CRF-PA | Suas buscas no Google podem ajudar a FDA a descobrir efeitos colaterais de remédios
Acesse os serviços online em qulaquer lugar
Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
4197
post-template-default,single,single-post,postid-4197,single-format-standard,qode-quick-links-1.0,ajax_fade,page_not_loaded,,qode_grid_1300,footer_responsive_adv,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-11.2,qode-theme-bridge,bridge-child,wpb-js-composer js-comp-ver-6.10.0,vc_responsive
 

Suas buscas no Google podem ajudar a FDA a descobrir efeitos colaterais de remédios

Suas buscas no Google podem ajudar a FDA a descobrir efeitos colaterais de remédios

A Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês) está discutindo com o Google como o motor de busca poderia ajudar a agência a identificar efeitos colaterais anteriormente desconhecidos dos medicamentos.

Funcionários da agência realizaram uma teleconferência em 9 de junho com um pesquisador sênior do Google que foi um dos autores de um artigo acadêmico publicado em 2013 sobre o uso de dados de consultas para identificar reações adversas a drogas, segundo um registro da reunião publicado no site da FDA que não tinha sido divulgado no passado. Pesquisadores da Microsoft também dizem que vêm trabalhando informalmente com a agência há vários anos para a detecção de efeitos colaterais de drogas.

O porta-voz da FDA Chris Kelly descreveu a reunião como uma apresentação e uma chance “para que a agência inicie uma discussão sobre como poderíamos colaborar com o Google na identificação de dados sobre ocorrências adversas empregando suas tecnologias e seus dados”. A agência não quis disponibilizar funcionários para entrevistas e Kelly não quis comentar sobre as reuniões da FDA com outras companhias. Um porta-voz da Google não fez comentários.

Especialista

O cientista do Google na teleconferência foi Evgeniy Gabrilovich. Sua biografia no site da Google sobre pesquisa diz que ele é um cientista sênior de pesquisa especializado na mineração de dados. Ex-funcionário da Yahoo, Gabrilovich foi um dos autores de um artigo acadêmico publicado dois anos atrás que empregou dados da Yahoo para identificar reações suspeitas a drogas.

A análise, com base em 176 milhões de consultas feitas no Yahoo em 2010, demonstrou que os dados das buscas podem ajudar a descobrir reações a drogas “que por enquanto não foram descobertas pelos mecanismos existentes”, segundo o artigo. O documento foi publicado na revista acadêmica Journal of Medical Internet Research e avaliado por colegas.

Antes que uma droga seja aprovada pela FDA, as únicas pessoas que a recebem são pacientes cuidadosamente seletos inscritos em testes clínicos – na maioria dos casos, uns poucos milhares de pessoas. Depois de chegarem ao mercado, os medicamentos podem chegar a centenas de milhares de pessoas. Algumas delas tomarão pílulas adicionais ou terão condições afetadas pela droga.

A evidência de efeitos colaterais negativos pode levar os órgãos reguladores a mudarem as advertências de segurança ou a prescrever práticas para uma droga. Em casos raros, preocupações com a segurança podem provocar a remoção completa de um medicamento do mercado, como aconteceu como o analgésico Vioxx.

Além da discussão com o Google, há sinais de que a FDA está expandindo sua busca de novas fontes de informação e métodos de monitorar a segurança das drogas no mercado. No mês passado, a agência anunciou uma colaboração com a PatientsLikeMe, uma rede on-line de pacientes. E no ano passado, um pesquisador da FDA foi um dos autores de um artigo acadêmico sobre a monitoração da segurança das drogas no Twitter.

O artigo acadêmico de Gabrilovich, o cientista do Google, analisou a forma em que as buscas para sintomas tão comuns como “câimbras”, “aumento de peso” ou “cansaço” diferiam entre as pessoas que também procuravam o nome de um remédio.

Embora fosse provável que sintomas sérios que apareciam pouco depois do início do tratamento fossem efeitos colaterais conhecidos e informados à FDA, os pesquisadores descobriram que os dados das buscas tinham muito mais chances de revelar reações que “aparecem muito depois do começo do tratamento, daí que sua associação à droga costume ser ignorada”.

Fonte: InfoMoney

Nenhum comentário

Deixe um comentário

Atenção, farmacêuticos!!

 

Atualize o seu cadastro no CRF-EM CASA para não perder os informes

e notícias do Conselho Regional de Farmácia do Pará.