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Pílula do dia seguinte do HIV

Pílula do dia seguinte do HIV

Já imaginou se o consumidor tomasse um medicamento antes e depois do sexo para prevenir a Aids? Um estudo que vem sendo realizado desde 2012 na França e no Canadá, com 400 homens que fazem sexo com homens, testa um esquema mais simples e prático de prevenção de infecção por HIV. Bom lembrar que o método anterior, a profilaxia pré-exposição (PrEP), já usado em diversos países, exige a ingestão diária e contínua de comprimido.

 

Segundo artigo da Agência de Notícias da Aids, publicado na semana passada, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) comemorou os resultados promissores do trabalho. No novo esquema proposto, a pessoa toma dois comprimidos algumas horas antes do sexo e mais um comprimido nos dois dias seguintes.

 

A PrEP é considerada um recurso adicional de prevenção ao HIV, indicada para pessoas com alto risco de se contaminar, como homens que fazem sexo com múltiplos parceiros e não se protegem de forma consistente – o uso regular de camisinha.

 

De forma análoga ao que acontece com a pílula anticoncepcional, a PrEP consiste em usar um único comprimido ao dia. A combinação de duas drogas antivirais (emtricitabina e tenofovir), segundo uma série de estudos, reduz de forma dramática a chance de infecção pelo HIV. Mas o método, para alcançar sua máxima eficiência, exige que a pessoa não se esqueça de tomar o medicamento, o que pode ser um problema para muita gente.

 

Já a nova proposta de esquema de prevenção se assemelha mais à da pílula do dia seguinte, com um uso mais pontual da medicação. Para quem tem uma vida sexual muito frequente e diversa, é provável que seja mais fácil seguir o esquema contínuo. Os dados estatísticos que comparam a eficácia da nova posologia com a da PrEP tradicional vão estar disponíveis a partir do próximo ano.

 

Por aqui, um estudo conhecido como PrEP Brasil testa a viabilidade de se usar o método do uso diário de antivirais no País. Voluntários estão sendo recrutados no Rio e em São Paulo. Enquanto isso, o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de dispor dessa modalidade de prevenção na rede pública.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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