CRF-PA | OMS busca plano global contra resistência crescente a antibióticos
Acesse os serviços online em qulaquer lugar
Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
4348
post-template-default,single,single-post,postid-4348,single-format-standard,qode-quick-links-1.0,ajax_fade,page_not_loaded,,qode_grid_1300,footer_responsive_adv,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-11.2,qode-theme-bridge,bridge-child,wpb-js-composer js-comp-ver-6.10.0,vc_responsive
 

OMS busca plano global contra resistência crescente a antibióticos

OMS busca plano global contra resistência crescente a antibióticos

Os antibióticos foram uma das maiores invenções da medicina e salvaram milhares de vidas. Mas há um temor crescente quanto ao uso excessivo destes medicamentos, que está fazendo com que eles se tornem menos efetivos à medida que bactérias se tornam mais resistentes.

A preocupação é que infecções que eram facilmente tratáveis com antibióticos voltem a ser uma grande ameaça à saúde.

Nesta segunda-feira, a OMS (Organização Mundial da Saúde) inicia um encontro que tem entre seus objetivos criar um plano global para a contenção da resistência antimicrobiana.

No mês passado, o órgão lançou um relatório alertando que 75% dos países não tinham um plano para evitar que vírus e bactérias resistam a medicamentos.

Entre os 133 países consultados – entre eles o Brasil – , apenas 34 tinham projetos para conter a resistência. A OMS não detalhou quais.

Entre 2000 e 2010, segundo estudo da Universidade de Princeton publicado na revista científica The Lancet, o consumo de antibióticos aumentou 36%. Os países dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – foram responsáveis por 76% desse aumento.

Já a venda de antibióticos sem prescrição cresceu 50%.

A OMS tem alertado que o mundo está se dirigindo a uma era pós-antibiótico, em que a maior parte da medicina moderna perde sua utilização.

É da natureza de micróbios desenvolver resistência a drogas usadas contra elas.

Se os remédios pararem de funcionar, infecções comuns como tuberculose podem voltar a matar. Cirurgias e tratamentos de câncer também dependem de antibióticos.

Embora os antibióticos sejam muito discutidos, também há alertas sobre a resistência do HIV a medicamentos antivirais e sobre o parasita que provoca a malária, que está ficando mais resistente a tratamentos.

Fundo

Na semana passada, um relatório liderado pelo economista Jim O’Neill – famoso pela invenção da sigla Brics e que hoje é consultor do governo britânico – pediu que a indústria farmacêutica investisse US$ 2 bilhões em um fundo de inovação para o desenvolvimento de novos antibióticos.

O’Neill afirmou que a resistência a antibióticos pode matar 300 milhões de pessoas prematuramente nos próximos 35 anos.

“Podemos acabar morrendo de algo tão simples quanto um corte feito ao se barbear”, disse.

Fonte: GMT

Nenhum comentário

Deixe um comentário

Atenção, farmacêuticos!!

 

A anuidade 2025 já está disponível.

Para consultar, acesse o CRF EM CASA.