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Nordeste é 2º em consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste

Nordeste é 2º em consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste

A informação vem de dados levantados pela IMS Health e compilados pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais Abradilan, que revelam que a região tem uma participação de 17,3% no consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste, que representa 53%.

A elevação das vendas de remédios na Região é vista pela presidente do Conselho Regional de Farmácia da Paraíba CRF-PB, Cila Gadelha, com bastante naturalidade. Segundo ela, trata-se de um movimento que acontece nacionalmente, sendo acompanhado pela Paraíba.

“A indústria farmacêutica e a venda de medicamentos está acontecendo em todos os estados, inclusive por aqui. Uma particularidade do nosso estado é que a população paraibana está ficando mais velha e, por isso, a tendência é que esses números aumentem mesmo. Tem também a questão do estímulo dado pelo governo federal, que garante remédios por preços melhores para a população de baixa renda”, declarou Cila.

O movimento de alta das vendas de medicamentos na Paraíba já pôde ser evidenciado pelo Índice de Potencial de Consumo deste ano IPC Maps 2012.

De acordo com o estudo, as famílias paraibanas devem gastar, com medicamentos, cerca de R$ 1,091 bilhão em todo o ano de 2012, o que representaria 25,11% sobre o consumo de 2010 R$ 872,7 milhões. Já o montante destinado pelos nordestinos à compra desse tipo de produto deve alcançar os R$ 13,5 bilhões.

“Uma particularidade do Nordeste e da Paraíba é que está diminuindo o consumo irresponsável de medicamentos. Como agora é preciso apresentar receita no ato da compra de um antibiótico, esse tipo de venda vem caindo. Em contrapartida, os medicamentos de uso contínuo são os principais responsáveis pela elevação das vendas. Temos muitas cidades carentes com problemas na saúde pública, daí vem uma maior necessidade de comprar remédio”, opinou o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de João Pessoa Sindifarma-JP, Antônio Paulo.

No entanto, ele discorda da opinião da Abradilan, que afirma ser o aumento da renda da população nordestina o fator central que resultou nesses números.

“Pela experiência que tenho, avalio que isso se deva mais pela ausência de uma assistência adequada da saúde pública. Além disso, o governo de Dilma está fazendo um grande trabalho com as farmácias populares para ajudar as pessoas mais carentes.

Esse aumento da renda pode até ajudar, mas uma coisa não está necessariamente ligada à outra”, declarou o representante do sindicato.

Ainda de acordo com a Abradilan, os associados da entidade acompanharam o aquecimento constatado no Nordeste, detendo 20% do mercado em unidades vendidas na região. Em relação aos genéricos, os associados ocupam uma fatia de 29% das vendas. Segundo Cila Gadelha, porém, os paraibanos ainda não têm uma cultura de compra de genéricos muito forte. “As pessoas ainda têm um pouco de receio por aqui, por acharem que o genérico não é de confiança, o que não é verdade. Além da falta de informação por parte dos consumidores, tem também a questão da classe médica ainda não estar prescrevendo tanto esse tipo de medicamento”, detalhou.

                                  

Fonte: Blog Mari Fuxico

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Nordeste é 2º em consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste

Nordeste é 2º em consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste

A informação vem de dados levantados pela IMS Health e compilados pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais Abradilan, que revelam que a região tem uma participação de 17,3% no consumo de medicamentos, ficando atrás apenas do Sudeste, que representa 53%.

A elevação das vendas de remédios na Região é vista pela presidente do Conselho Regional de Farmácia da Paraíba CRF-PB, Cila Gadelha, com bastante naturalidade. Segundo ela, trata-se de um movimento que acontece nacionalmente, sendo acompanhado pela Paraíba.

“A indústria farmacêutica e a venda de medicamentos está acontecendo em todos os estados, inclusive por aqui. Uma particularidade do nosso estado é que a população paraibana está ficando mais velha e, por isso, a tendência é que esses números aumentem mesmo. Tem também a questão do estímulo dado pelo governo federal, que garante remédios por preços melhores para a população de baixa renda”, declarou Cila.

O movimento de alta das vendas de medicamentos na Paraíba já pôde ser evidenciado pelo Índice de Potencial de Consumo deste ano IPC Maps 2012.

De acordo com o estudo, as famílias paraibanas devem gastar, com medicamentos, cerca de R$ 1,091 bilhão em todo o ano de 2012, o que representaria 25,11% sobre o consumo de 2010 R$ 872,7 milhões. Já o montante destinado pelos nordestinos à compra desse tipo de produto deve alcançar os R$ 13,5 bilhões.

“Uma particularidade do Nordeste e da Paraíba é que está diminuindo o consumo irresponsável de medicamentos. Como agora é preciso apresentar receita no ato da compra de um antibiótico, esse tipo de venda vem caindo. Em contrapartida, os medicamentos de uso contínuo são os principais responsáveis pela elevação das vendas. Temos muitas cidades carentes com problemas na saúde pública, daí vem uma maior necessidade de comprar remédio”, opinou o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de João Pessoa Sindifarma-JP, Antônio Paulo.

No entanto, ele discorda da opinião da Abradilan, que afirma ser o aumento da renda da população nordestina o fator central que resultou nesses números.

“Pela experiência que tenho, avalio que isso se deva mais pela ausência de uma assistência adequada da saúde pública. Além disso, o governo de Dilma está fazendo um grande trabalho com as farmácias populares para ajudar as pessoas mais carentes.

Esse aumento da renda pode até ajudar, mas uma coisa não está necessariamente ligada à outra”, declarou o representante do sindicato.

Ainda de acordo com a Abradilan, os associados da entidade acompanharam o aquecimento constatado no Nordeste, detendo 20% do mercado em unidades vendidas na região. Em relação aos genéricos, os associados ocupam uma fatia de 29% das vendas. Segundo Cila Gadelha, porém, os paraibanos ainda não têm uma cultura de compra de genéricos muito forte. “As pessoas ainda têm um pouco de receio por aqui, por acharem que o genérico não é de confiança, o que não é verdade. Além da falta de informação por parte dos consumidores, tem também a questão da classe médica ainda não estar prescrevendo tanto esse tipo de medicamento”, detalhou.

                                  

Fonte: Blog Mari Fuxico

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