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Mais médicos teve 193 profissionais desistentes desde início do programa

Mais médicos teve 193 profissionais desistentes desde início do programa

Dados do Ministério da Saúde afirmam que 193 médicos que integravam o Mais Médicos desistiram do programa desde o seu início, em setembro de 2013. O total representa 1,33% dos 14.462 médicos atuantes. O Mais Médicos tem o objetivo de aumentar o número de profissionais na rede pública de saúde em regiões carentes.

Segundo o governo, dos quase 200 desistentes, 35 eram de Cuba, 146 brasileiros e 12 intercambistas de outros países.

Atualmente, integram o programa 11.429 profissionais cooperados cubanos, 1.846 brasileiros formados no país e 1.187 intercambistas de outras nacionalidades, como Argentina, Portugal, Venezuela, Bolívia, Espanha e Uruguai.

A contratação de cubanos pelo governo se tornou objeto de polêmica porque eles ganham menos que outros profissionais do Mais Médicos, cuja remuneração é de R$ 10,4 mil mensais.

Esse é o valor, por médico, que o Brasil transfere à Organização Panamericana de Saúde (Opas), com a qual firmou um convênio para receber os médicos cubanos. A Opas transfere o dinheiro ao governo de Cuba, que paga aos médicos US$ 1.245 (cerca de R$ 3 mil).

Alguns casos de desistência ganharam destaque, como o de ramona Rodriguez, que foi encaminhada a Pacajá (PA) para trabalhar, mas saiu depois de não concordar com o repasse. Houve outros casos em que o profissional cubano saiu e depois viajou para os Estados Unidos. 

De acordo com o ministério, os 35 médicos cubanos foram desligados por ausência injustificada, o que representa 0,3% do total de cooperados.

Fonte: G1

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