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Farmacêutica diz que vacina contra ebola avança em velocidade inédita

Farmacêutica diz que vacina contra ebola avança em velocidade inédita

A GlaxoSmithKline maior fabricante britânica de medicamentos disse neste sábado (18) que o desenvolvimento de uma vacina para combater o ebola, que matou milhares de pessoas na África Ocidental, está avançando muito rápido.

“O desenvolvimento da vacina candidata está progredindo a um ritmo sem precedentes, com a fase 1 de testes iniciais de segurança e uma vacina em andamento nos EUA, Reino Unido e Mali, e mais testes previstos para as próximas semanas”, disse a empresa em um comunicado publicado em seu site.

A empresa disse que os dados preliminares dos testes eram esperados até o final de 2014 e que, se bem sucedido, a próxima fase, envolvendo a vacinação dos profissionais de saúde da linha de frente em Serra Leoa, Guiné e Libéria, começará em 2015.

O pior surto de ebola já matou mais de 4.500 pessoas até agora, a maior parte no trio de países do Oeste Africano.

Arsenal de doses
Em agosto, a GSK disse que a vacina experimental foi acelerada em estudos com seres humanos e que planeja montar um arsenal de até 10 mil doses para emergência, se os resultados forem bons. A vacina consiste de um vírus da gripe comum, chamado de adenovírus, manipulados para conter dois genes do vírus ebola.

Testes em animais mostraram que, quando o adenovírus infecta células, os genes do ebola produzem proteínas inofensivas que estimulam o sistema imunitário para produção de anticorpos.

A GSK adquiriu o medicamento depois de comprar a empresa de biotecnologia Okairos, com sede na Suíça, por 250 milhões de euros (US$ 319 milhões dólares) no ano passado.

Não há vacina ou cura aprovada ainda para ebola, mas várias empresas farmacêuticas trabalham com drogas experimentais.

Balanço OMS
O número de mortos pela epidemia de ebola chegou a 4.555, segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira (17). No total, foram registrados 9.216 casos da doença em sete países.

Os países mais afetados são Guiné, Libéria e Serra Leoa, na África Ocidental – foram 9.191 casos e 4.546 mortes.

Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos também tiveram notificações, com 20 casos, incluindo 8 mortes na Nigéria. Entre os mortos, estão 239 profissionais de saúde, informou a OMS.

Os números divulgados nesta sexta são referentes a casos contabilizados até a última terça-feira (14).

 

Fonte: G1 Saúde

 

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