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Falta remédio para os renais crônicos

Falta remédio para os renais crônicos

A Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Pará denuncia que, há pelo menos uma semana, o medicamento Eritropoetina, também conhecido como Alfaepoetina, está em falta para os pacientes que fazem diálise no Estado. Segundo a presidente da associação, Belina Soares, o medicamento é fundamental para a saúde do paciente renal, pois ajuda a evitar a anemia crônica. Além disso, a presidente reclama que mesmo quando tem Eritropoetina, a quantidade não é suficiente para a medicação de todos os pacientes. “O Ministério da Saúde compra esses medicamentos, que têm um valor elevado, e repassa para o Estado. Entretanto, a quantidade ainda é pouca e deveria ser função do governo comprar o resto dos medicamentos que faltam. Só que isso demora para ocorrer. Esta não é a primeira vez que a medicação acaba e que não há remédio para a reposição”, garantiu Belina Soares.

Segundo ela, o Pará tem mais de 1.822 pessoas renais crônicas, que dependem da medicação. “O paciente precisa, em média, de 12 a 20 seringas por mês. Se ele não tomar o remédio pode vir a desenvolver outras doenças. Outro problema é que sem a Eritropoetina, o paciente que apresentar o quadro de anemia, vai receber transfusão. Se isso ocorrer mais de três vezes, ele sai da lista de transplantes e não pode voltar pelos próximos cinco anos”, afirmou.

Belina Soares contou que participou de uma reunião com representante da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na segunda-feira e que eles tinham garantido que a reposição seria imediata. “Mas até sexta-feira nenhum hospital que faz o tratamento estava com a medicação”, disse.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, por meio de nota, que o medicamento Eritropoetina/Alfaepoetina 3000U está sendo fornecido em quantidades menores que a demanda pela empresa distribuidora, que alega falta de matéria-prima para a fabricação do remédio, e que o caso já foi encaminhado para o setor jurídico da Sespa para as devidas providências legais.

Fonte: O Liberal

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