CRF-PA | Combinação de drogas reduz risco de transmissão da Aids de mãe para filho
Acesse os serviços online em qulaquer lugar
Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
7337
post-template-default,single,single-post,postid-7337,single-format-standard,qode-quick-links-1.0,ajax_fade,page_not_loaded,,qode_grid_1300,footer_responsive_adv,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-11.2,qode-theme-bridge,bridge-child,wpb-js-composer js-comp-ver-6.10.0,vc_responsive
 

Combinação de drogas reduz risco de transmissão da Aids de mãe para filho

Combinação de drogas reduz risco de transmissão da Aids de mãe para filho

Uma conquista da ciência, uma conquista do Brasil. Uma nova combinação de medicamentos reduz o risco da transmissão da Aids da mãe portadora do vírus para o filho. O estudo, feito com bebês de vários países, durou 10 anos. Foi coordenado por pesquisadores brasileiros e já tem um belo resultado para comemorar.


Os números da Aids ainda assustam. Cerca de 20% das crianças que nascem de mães portadoras de HIV e que não tomam o coquetel podem estar infectadas. Por isso, logo após o parto, esses bebês são medicados com o AZT, substância que faz o risco de contaminação cair para 5%.

 

Agora, uma descoberta mundial: a combinação do AZT com outras uma ou duas drogas, dependendo do caso, pode reduzir pela metade, a 2,5% de probabilidade das crianças serem infectadas pelo vírus da Aids.

 

Foram dez anos de estudos envolvendo cientistas brasileiros e americanos. Quase 1,7 mil bebês receberam a nova combinação de drogas. Crianças de quatro países: África do Sul, Argentina, Estados Unidos e Brasil. E a coordenação de toda a pesquisa aconteceu na Fundação Oswaldo Cruz.

 

A infectologista Valdiléa Veloso chefiou uma equipe de mais de 100 profissionais, que com a colaboração da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiu chegar à combinação das drogas que muda completamente o padrão de tratamento da doença em todo o mundo.

 

“Um impacto enorme. Hoje os nossos resultados estão nos manuais da Organização Mundial de Saúde, estão nos manuais do sistema de saúde americano, do europeu, do brasileiro, então o impacto é realmente global”, afirma.

 

Uma mãe também comemora os resultados da pesquisa. Ela tem quatro filhos. Os três primeiros nasceram bem, mas pouco antes da chegada do quarto bebê, soube que é portadora do HIV.

 

“Eu, na minha concepção, na minha cabeça, a minha filha ia ter esse vírus porque eu não tratei na gravidez”, diz a mulher. Ela foi convidada pelo pessoal da Fiocruz a participar do estudo. “Eu aceitei na hora, sem pestanejar”, falou.

Três anos depois da criança ter sido medicada, logo após o parto, a certeza: ela não foi infectada. Um grande alívio. “Eu agradeço muito a Deus, entendeu, porque eu acho que foi um milagre. Ela é um verdadeiro milagre”, comenta.

Fonte: G1

Nenhum comentário

Deixe um comentário