CRF-PA | Belém tem quase 1.300 pacientes em tratamento de glaucoma
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Belém tem quase 1.300 pacientes em tratamento de glaucoma

Belém tem quase 1.300 pacientes em tratamento de glaucoma

Farmácias: Medicamentos de alto custo estão sendo distribuídos gratuitamente

A perda gradativa da visão é um pesadelo que ronda os portadores de glaucoma, doença grave que é principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. No Pará o quadro é parecido, mas a boa notícia é que está aumentando o acesso da população ao tratamento. Os medicamentos, de alto custo no balcão das farmácias – o frasco de 5ml custa em média R$120,00 – são distribuídos gratuitamente em Belém pelo Hospital Oftalmológico Cynthia Charone (HOF), credenciado pelo Ministério da Saúde como referência em glaucoma no Pará. Os 1.296 pacientes cadastrados já receberam neste início de mês uma nova remessa dos colírios, repassados pelo SUS através da Prefeitura Municipal de Belém. A distribuição dos colírios começou há um ano com cerca de 100 pacientes. Hoje já são quase 1.300, mas a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) mantém o programa aberto para novos pacientes que forem diagnosticados com glaucoma. Segundo Cynthia Charone, especialista em glaucoma e diretora do HOF, esse crescimento no número de pacientes significa que o acesso aos especialistas e ao diagnóstico alcançou uma boa parcela da população.”O glaucoma é uma doença silenciosa na grande maioria dos casos, causada pelo aumento da pressão intraocular. Por isso é muito importante que a população procure as unidades de saúde para serem encaminhadas para as consultas especializadas”, orienta a médica.

A entrega dos colírios contra o glaucoma em Belém vem seguindo à risca o que determina o Ministério da Saúde. No Pará, por enquanto, a distribuição só é feita no Hospital Oftalmológico Cynthia Charone, que também é credenciado como referência em alta complexidade e urgências e emergências oftalmológicos, mas a habilitação pelo SUS está aberta a qualquer hospital prestador de serviços que se interesse pelo programa de controle do glaucoma.

Como a maior parte dos pacientes é de pessoas idosas, a entrega dos colírios é feita sem filas e de forma agendada. “Sempre que o medicamento chega, os pacientes são avisados e agendados um a um para serem reavaliados e receberem a sua medicação”, explica Cynthia. Foi assim com a aposentada Enedy Costa e Silva, de 65 anos. “Cheguei há pouco tempo ao tratamento, trazida por Deus, depois de perambular durante meses atrás de uma consulta”, contou Enedy. Receber esse colírio está fazendo bem não só para a saúde da minha vista, mas também para o meu orçamento, porque o custo é muito alto”.

A aposentada Rosa Almeida já recebe os colírios há um ano e diz que acompanhamento fez toda a diferença para a sua saúde. Ontem ela recebeu o colírio das mãos da farmacêutica Miracy Tupinambá, da Sesma. “Estou me sentindo bem melhor, com o glaucoma controlado e com uma grande melhora da minha vista. E o melhor de tudo é que o dinheiro que eu usava para comprar colírio, que é muito caro, hoje eu uso para melhorar a minha alimentação”, revelou a paciente. O glaucoma é causado pela lesão do nervo óptico, relacionado ao aumento da pressão intraocular. A doença causa sérias alterações no campo visual e pode levar à cegueira, em especial quando há demora no diagnóstico. “Por isso é importante realizar periodicamente um exame oftalmológico cuidadoso, com medição da pressão intraocular. O procedimento é simples e sem dor”, explicou a oftalmologista.

 

Fonte: Jornal O Liberal

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