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Saiba mais sobre os problemas causados pela hantavirose

Saiba mais sobre os problemas causados pela hantavirose

Não é muito comum conhecer alguém que tenha tido hantavirose. Isso porque a doença é difícil de ser suspeitada pelos médicos, já que inicialmente os sintomas são a febre, dor no corpo e dor de cabeça, que podem ser comuns a outras doenças.

A doença está associada à Síndrome Cardiopulmonar Pelo Hantavírus (SCPH) e à Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR). Em 2014, foram confirmados 74 casos da doença no País e 26 óbitos. Por isso, a grande preocupação é a taxa de letalidade, cuja média é de 46,5%. A maioria dos pacientes acometidos necessita de assistência hospitalar.

A SCPH foi detectada, pela primeira vez, no sudoeste norte-americano, em 1993. Na América do Sul, os primeiros casos foram diagnosticados no estado de São Paulo, no município de Juquitiba, em novembro de 1993. Em algumas regiões do Brasil, observa-se um padrão de sazonalidade, possivelmente decorrente da biologia e comportamento dos roedores infectados.

Após os primeiros sintomas, que podem durar de 3 a 6 dias, a doença pode ir para a segunda fase, chamada de cardiopulmonar, que é caracterizada pelo início da tosse, acompanhada por taquicardia, podendo evoluir para edema pulmonar.

Na terceira fase da doença, chamada de diurética, ocorre a reabsorção do líquido do edema pulmonar, e a resolução da febre e do choque. A quarta fase, de convalescença, pode durar de duas semanas a dois meses nos casos mais graves, caracterizada pela prostração.

O paciente deve ser acompanhado pelo profissional de saúde para avaliação de futuras sequelas como hipertensão, insuficiência renal crônica e outras.

Transmissão

Os hantavírus possuem como reservatórios naturais alguns roedores silvestres que contaminam o ambiente, eliminando o vírus pela urina, saliva e fezes. O homem, que parece ser a única espécie a adoecer, se infecta, principalmente, por meio da inalação de aerossóis.  

No roedor, a infecção pelo hantavírus é transmitida de forma horizontal e não é letal, o que o torna um reservatório por longo período, provavelmente por toda vida.

 

Fonte: Portal Brasil

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