30 maio Jornal paraense destaca falta de medicamentos essenciais no Farmácia Popular
Notícia divulgada na edição de ontem (29.05), do Jornal Diário do Pará, revela que apesar de oferecer 113 medicamentos indispensáveis listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), ainda faltam alguns medicamentos considerados de extrema importância nas unidades da Farmácia Popular, em Belém.
A exemplo disso, de acordo com a matéria, ainda falta insulina, essencial para o controle do diabetes, porque as unidades não dispõem de geladeira para armazenar o medicamento e outras substâncias, como anticonvulsionante e mais uma para tratar Mal de Parkinson, também não são encontradas.
Resultante de um convênio entre o Ministério da Saúde e o Instituto Fiocruz, o Programa Farmácia Popular do Brasil foi instituído no ano de 2004, pelo Governo Federal, para ampliar o acesso de medicamentos no combate às doenças mais comuns entre a população. Hoje o programa conta com 548 unidades próprias e recebe o reforço de mais de 15 mil estabelecimentos privados credenciados ao Aqui tem Farmácia Popular, em todo o Brasil.
No Pará, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) é a mantenedora do programa e fica a cargo deste órgão estadual subsidiar as unidades das Farmácias Populares com os recursos necessários para manutenção e repasse de medicamentos e verba. Porém, os medicamentos listados pela Farmácia Popular deveriam ser encontrados nos mais de 70 estabelecimentos conveniados ao programa. No entanto, somente 25 medicamentos estão disponíveis para o programa nessas farmácias.
Atualmente, na região metropolitana de Belém, há oito unidades da Farmácia Popular: Jurunas, Icoaraci, Mosqueiro, Terra Firme, Benguí, Cabanagem, Guamá e Pedreira, sendo a última a mais procurada pelos pacientes. Mais de 12 mil receitas são atendidas todos os meses e cerca de 30 mil medicamentos são retirados mensalmente.
ASCOM CRF/PA com informações do Diário do Pará (29.06.2011)
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