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Iniciativa vai investir na pesquisa para o controle de doenças inflamatórias

Iniciativa vai investir na pesquisa para o controle de doenças inflamatórias

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participa em dois programas multinacionais de pesquisa colaborativa beneficiados por financiamento da União Europeia. O programa de pesquisa Prospecção de novos mecanismos de resolução da inflamação (Timer, na sigla em inglês) tem como objetivo desenvolver novas e poderosas estratégias para o controle terapêutico de doenças inflamatórias crônicas, como asma, silicose, deficiência pulmonar obstrutiva crônica, doenças autoimunes e doenças neurodegenerativas. O projeto Timer é co-financiado com 3 milhões de euros pela União Europeia, que busca estabelecer uma colaboração sólida com o Brasil na área estratégica de doenças inflamatórias de elevado impacto socio-econômico. Cientistas de nove grupos de pesquisa, em quatro países da Europa, e mais três parceiros no Brasil estarão colaborando neste novo programa. Além do projeto Timer, o IOC integra o programa Trakinaid, que tem como foco o estudo do uso de tirosina-quinases no tratamento de crônicas auto-imunes e inflamatórias.

Timer

O IOC é um dos três membros do grupo Timer, que também inclui a Universidade de São Paulo (USP/Ribeirão Preto) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O pesquisador Marco Aurélio Martins, chefe do Laboratório de Inflamação do IOC, explica que o processo de inflamação está relacionado a uma série de doenças. A principal contribuição do IOC estará na experiência já consolidada em estudos relacionados à inflamação pulmonar.

“O projeto envolve a identificação e validação de novas moléculas envolvidas na resolução da inflamação, que poderão servir como base para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas inovadoras em doenças inflamatórias pulmonares crônicas, como a asma, silicose e deficiência pulmonar obstrutiva crônica, que é mais conhecida por sua sigla, DPOC, dentre outras”, sintetiza o pesquisador. Enquanto a asma reduz o fluxo de ar na respiração, atormentando 300 milhões de pessoas no mundo e atingindo todas as idades, a silicose é uma doença ocupacional, associada a partir da exposição ocupacional a partículas de sílica. Já a DPOC é uma doença altamente limitante, bastante associada ao tabagismo, que nos casos graves exige do paciente o uso constante de balões de oxigênio.

“Esta é uma oportunidade única para que cientistas europeus fortaleçam os laços com cientistas brasileiros, focando em questões centrais relacionados à inflamação, com amplo potencial em patologias de caráter imune. O projeto irá capitalizar interações produtivas. A disponibilidade de recursos naturais, modelos de doenças, abordagem de paradigmas originais e moleculares irá propiciar interações sinérgicas”, disse Alberto Mantovani, coordenador do Timer e diretor do Instituto Clínico Humanitas, baseado em Milão (Itália). O projeto Timer compreende uma equipe competitiva de universidades europeias e de instituições brasileiras de excelência. O projeto tem o suporte de companhias farmacêuticas e de uma empresa especializada na promoção de pesquisa translacional (confira a listagem completa de parceiros ao final).

Trakinaid

No programa Trakinaid (Targeting Src-family tyrosine kinases in chronic autoimmune and inflammatory disease, na titulagem em inglês), o IOC é representado pelo Laboratório de Imunofarmacologia. O pesquisador Hugo Caire, chefe do laboratório, descreve que o foco é o uso de estudo do uso de tirosina-quinases no tratamento de crônicas auto-imunes e inflamatórias.  Atualmente, algumas substâncias deste grupo já são utilizados em tratamentos oncológicos. O Trakinaid conta com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Da pesquisa básica à saúde pública

Este programa de pesquisa abrange uma ampla gama de aspectos cruciais que contribuem para a resolução da inflamação, incluindo a descoberta de novos compostos de origem sintética e naturais, pesquisa básica e ensaios clínicos. O projeto permitirá a colaboração com cientistas brasileiros, que têm o privilégio do acesso a compostos naturais ativos na modulação da inflamação. Favorecerá também a transferência de novos dados gerados pelo programa para a clínica, além de estender o conhecimento em temas de relevância para a saúde pública.

Fonte: Fiocruz

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