26 abr H1N1: mortes sobem 50% no país em uma semana
BRASÍLIA – Em uma semana, o número de mortes por H1N1 subiu cerca de 50% no país, segundo dados de boletim do Ministério da Saúde divulgado ontem. Do início do ano a 16 de abril, foram 230 vítimas, contra 153 registradas no balanço anterior, com informações até 9 de abril. A quantidade de casos da síndrome respiratória aguda grave ( SRAG) causada pelo vírus também aumentou de 1.012 para 1.365 ( alta de 34%).
No Estado do Rio são 17 mortes. Na semana passada, o governo havia divulgado 14 casos. São Paulo continua no topo do ranking, com 51,7% dos registros ( 119 notificações). Na sequência estão Santa Catarina ( 20 óbitos), Rio Grande do Sul ( 13), Minas Gerais ( 10), Bahia ( 8), Pará ( 6), Paraná ( 4), Distrito Federal ( 3), Mato Grosso do Sul ( 3), Mato Grosso ( 3), Rio Grande do Norte ( 3), Ceará ( 3), Alagoas ( 2), Pernambuco ( 1), Paraíba ( 1), Amapá ( 1) e Espírito Santo ( 1).
O Sudeste também concentra a maioria dos casos de H1N1. São 883 em São Paulo, cerca de 65% do total. Em seguida, Santa Catarina ( 102 casos), Goiás ( 62), Rio ( 44), Minas Gerais ( 44), Pará ( 42), Distrito Federal ( 36), Rio Grande do Sul ( 32), Bahia ( 32), Paraná ( 30), Mato Grosso do Sul ( 14), Pernambuco ( 11), Alagoas ( 6), Ceará ( 6), Rio Grande do Norte ( 6), Espírito Santo ( 5), Mato Grosso ( 4), Paraíba ( 3), Amapá ( 1) e Sergipe ( 1).
Em meio à corrida por vacina em várias cidades, o Ministério da Saúde informou que já enviou, desde o dia 1 º de abril, 57% do total dos lotes do imunizante para a campanha deste ano. E esclarece que a entrega aos municípios é responsabilidade dos estados. Segundo o órgão, ainda serão previstas mais quatro remessas com o restante do produto para as próximas semanas, de acordo com a entrega da vacina pelo fabricante, o Instituto Butantan.
O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que outras medidas de prevenção, além da vacina, devem ser tomadas, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias. O órgão destacou ainda que todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, medicamento para tratar a contaminação por H1N1, que deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. A compra do remédio é centralizada no Ministério da Saúde.
Fonte: O Globo
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