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Diabetes tem prevenção e o autocuidado ajuda

Diabetes tem prevenção e o autocuidado ajuda

Informação e prevenção adequada podem trazer mais qualidade de vida para quem convive com o diabetes. A pesquisa “Percepção do diabético sobre complicações com os pés e as implicações para o autocuidado”, feita pela enfermeira do Hospital Barros Barreto Odenilce Pereira, mostra a importância do autocuidado preventivo para o diabético, que pode evitar, entre outras coisas, complicações com lesões nos pés e até casos mais graves, como o amputamento.

Segundo a enfermeira, os pés de diabéticos merecem atenção especial, pois a doença diminui a sensibilidade, principalmente das extremidades inferiores. “O paciente desinformado muitas vezes calça um sapato apertado e se machuca, mas a baixa sensibilidade faz com que ele não perceba que está se ferindo, o que pode se transformar em uma complicação mais grave devido à dificuldade de cicatrização”, informou Odenilce.

Ela completou informando que uma simples avaliação em uma consulta médica poderia reduzir significativamente o número de casos graves de lesões em pés de diabéticos “Em meus anos de experiência, notei que é muito raro que os profissionais da saúde realizem avaliação dos pés dos pacientes diabéticos, o que seria uma importante ferramenta de prevenção”, informou a enfermeira.

No dia a dia

A doença que atinge 382 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional do Diabetes (IDF), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), deve chegar a 592 milhões até 2035. Além do caráter hereditário, os hábitos de vida determinam a chegada da doença e seu agravamento. A má alimentação, obesidade e falta de exercícios físicos são alguns dos fatores de risco.

Audenora Machado, autônoma do ramo de vendas, convive com o diabete há 10 anos e sabe da importância do autocuidado para sua qualidade de vida. “Me acostumei a usar adoçante e preparo minha comida com cuidado, evitando açúcar e gordura. Doces não entra aqui em casa. Procuro comer muitas frutas e saladas e, sempre que posso, faço um exercício físico”, explica. Além disso, ela diz ter um cuidado especial com seus pés. “Não ando descalça e procuro comprar sapatos que não me apertem ou machuquem”, completou Audenora.

Todos esses cuidados a ajudam a viver melhor diante das dificuldades no acesso ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde. “Precisaria me consultar todo mês, mas temos muitas dificuldades para conseguir uma consulta no posto de saúde. Até o remédio que eu recebia por lá não tem vindo e eu tenho que comprar do meu próprio dinheiro, pois não posso ficar sem”, concluiu a vendedora.

Fonte: Diário do Pará

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Diabetes tem prevenção e o autocuidado ajuda

Diabetes tem prevenção e o autocuidado ajuda

Informação e prevenção adequada podem trazer mais qualidade de vida para quem convive com o diabetes. A pesquisa “Percepção do diabético sobre complicações com os pés e as implicações para o autocuidado”, feita pela enfermeira do Hospital Barros Barreto Odenilce Pereira, mostra a importância do autocuidado preventivo para o diabético, que pode evitar, entre outras coisas, complicações com lesões nos pés e até casos mais graves, como o amputamento.

Segundo a enfermeira, os pés de diabéticos merecem atenção especial, pois a doença diminui a sensibilidade, principalmente das extremidades inferiores. “O paciente desinformado muitas vezes calça um sapato apertado e se machuca, mas a baixa sensibilidade faz com que ele não perceba que está se ferindo, o que pode se transformar em uma complicação mais grave devido à dificuldade de cicatrização”, informou Odenilce.

Ela completou informando que uma simples avaliação em uma consulta médica poderia reduzir significativamente o número de casos graves de lesões em pés de diabéticos “Em meus anos de experiência, notei que é muito raro que os profissionais da saúde realizem avaliação dos pés dos pacientes diabéticos, o que seria uma importante ferramenta de prevenção”, informou a enfermeira.

No dia a dia

A doença que atinge 382 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional do Diabetes (IDF), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), deve chegar a 592 milhões até 2035. Além do caráter hereditário, os hábitos de vida determinam a chegada da doença e seu agravamento. A má alimentação, obesidade e falta de exercícios físicos são alguns dos fatores de risco.

Audenora Machado, autônoma do ramo de vendas, convive com o diabete há 10 anos e sabe da importância do autocuidado para sua qualidade de vida. “Me acostumei a usar adoçante e preparo minha comida com cuidado, evitando açúcar e gordura. Doces não entra aqui em casa. Procuro comer muitas frutas e saladas e, sempre que posso, faço um exercício físico”, explica. Além disso, ela diz ter um cuidado especial com seus pés. “Não ando descalça e procuro comprar sapatos que não me apertem ou machuquem”, completou Audenora.

Todos esses cuidados a ajudam a viver melhor diante das dificuldades no acesso ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde. “Precisaria me consultar todo mês, mas temos muitas dificuldades para conseguir uma consulta no posto de saúde. Até o remédio que eu recebia por lá não tem vindo e eu tenho que comprar do meu próprio dinheiro, pois não posso ficar sem”, concluiu a vendedora.

Fonte: Diário do Pará

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