CRF-PA | Dengue: capital paraense fica em estado de alerta
Acesse os serviços online em qulaquer lugar
Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
6869
post-template-default,single,single-post,postid-6869,single-format-standard,qode-quick-links-1.0,ajax_fade,page_not_loaded,,qode_grid_1300,footer_responsive_adv,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-11.2,qode-theme-bridge,bridge-child,wpb-js-composer js-comp-ver-6.10.0,vc_responsive
 

Dengue: capital paraense fica em estado de alerta

Dengue: capital paraense fica em estado de alerta

Belém está entre as capitais brasileiras em ’em estado de alerta’ nos casos notificados de dengue. Segundo dados do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), de janeiro de 2013 até ontem, ocorreram 231 casos, dos quais 132 são investigados, 57 descartados e 42 sem complicações. Em apenas 10 dias, de 15 de fevereiro até ontem, os números aumentaram em 82 casos, saltando de 149 casos notificados para os 231. Os bairros que se destacam são Pedreira e Marco (15 casos cada); Umarizal, Tapanã e Telégrafo (14); Icoaraci (13); Coqueiro e Marambaia (11 também cada bairro). Entretanto, em 2013, não ocorreu nenhuma morte ocasionada pela doença.

Mas não somente a capital paraense está em ’em estado de alerta’ para a dengue. Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostra que, em janeiro deste ano, 267 municípios brasileiros estavam em situação de risco à doença; 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. A pesquisa, que serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizada em 983 municípios. No mesmo período do ano passado, 765 cidades fizeram o levantamento, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e 235 em situação satisfatória.


Por região, o estudo apontou que a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%.

No Pará, números da Coordenação do Programa Estadual de Controle de Dengue da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) mostram, em seu mais recente balanço epidemiológico da doença, de janeiro deste ano até 15 de fevereiro, que foram registrados no Estado 1.485 casos suspeitos de dengue em 2013, dos quais 444 foram confirmados. Desses, 441 de dengue clássica, um caso de dengue com complicação e dois de síndrome do choque da dengue.

Até o último dia 15, os municípios com maior número de notificações foram Parauapebas (173 casos), Belém (149), Santarém (139), Marabá (90), Rio Maria (79), Juruti (70), Rurópolis (55), Santa Maria das Barreiras (51), Altamira (45), São Félix do Xingu (44), Conceição do Araguaia (42), Irituia (37), Itaituba (37) e Santana do Araguaia (31). A maioria dos casos confirmados está em Rio Maria (77), Parauapebas (66), Santarém (64), São Félix do Xingu (43) e Belém (34). Há confirmação de um óbito por dengue no município de Rurópolis.

A redução dos casos em Belém, segundo Orliuda Bezerra, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesma, se deve às ações de controle da dengue. ’Em Belém, circulam os vírus tipos 1,2,3 e 4. Deste último, poucas pessoas já adoeceram e isso é preocupante, porque quem nunca foi vítima deste vírus poderá ser. Por isso, a Sesma realiza as atividades de controle da doença e pede o apoio da população fazendo o término de todos os depósitos para evitar a criação de mosquitos da dengue’, disse a diretora.

Por conta do período de chuvas, o risco de contrair dengue aumenta, por isso a Sespa também alerta a população sobre os cuidados necessários para prevenir a doença, como a retirada de objetos que possam acumular água nos quintais, de folhas e outros materiais, além da limpeza de calhas, para evitar água parada e impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

As principais orientações da Sespa aos gestores municipais tem sido esclarecer em relação ao bloqueio imediato da transmissão, nas localidades ou bairros que notificam casos; atividades de educação e comunicação, visando à sensibilização da população para o problema; articulação com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, para melhorar a coleta e destinação adequada do lixo, e rotina de combate ao mosquito transmissor.


Fonte: Portal ORM / O Liberal
Nenhum comentário

Deixe um comentário

Atenção, farmacêuticos!!

 

Atualize o seu cadastro no CRF-EM CASA para não perder os informes

e notícias do Conselho Regional de Farmácia do Pará.