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Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
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CRF/PA repudia episódio de programa televisivo

CRF/PA repudia episódio de programa televisivo

Diante do episódio “Vide Bula” do programa ”A grande Família” exibido ontem (17.11) pela Rede Globo de Televisão, o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Pará (CRF/PA) se solidariza com o Conselho Federal de Farmácia em nota divulgada hoje (18.11) em defesa da profissão farmacêutica.

De forma irresponsável, o episódio desvirtua a importância que o profissional farmacêutico exerce na sociedade. Ressaltamos que esta categoria profissional trabalha incansavelmente no sentido de desmitificar a difusão de uma perigosa prática utilizada de forma cultural, a automedicação. Nos cabe salientar que a função do farmacêutico na sociedade é prestar assistência e orientar a população sobre os riscos que a manipulação irrestrita de medicamentos pode causar, atuando proativamente para resguardar a saúde pública.

Neste sentido, o CRF/PA repudia o desserviço desse tipo de produto de comunicação contra a valiosa atuação da profissão farmacêutica. Acreditamos que por atingirem uma grande parcela da população, os meios de comunicação devem exercer um papel de aliado da sociedade, utilizando seus espaços para orientar os cidadãos sobre os riscos da automedicação e não favorecer a estereotipia dos que exercem essa profissão.

Daniel Jackson Pinheiro Costa

Presidente do CRF/PA


Veja abaixo a nota do CFF

Brasília, 18 de novembro de 2011.

Senhor Diretor-Geral,

O episódio intitulado “Vide Bula”, do programa “A grande Família”, que foi ao ar, na noite de ontem (17.11.11), trouxe inverdades e agressões à Profissão farmacêutica que resultaram em um grande número de manifestações de farmacêuticos, em todo o País, e nos deixaram perplexos, pelo grau de incorreções veiculadas sobre a nossa amada Profissão.

Ainda que saibamos tratar-se de uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade, o referido programa, por outro lado, é um formador de opinião. Por conseguinte, entendemos que ele deve ter compromissos com a verdade das profissões, sim, como a Farmácia.

E a nossa verdade é outra da apresentada no programa de 17.11.11. Farmacêuticos são profissionais de nível superior, dotados de um alto grau de qualificação técnico-científica, além de humanismo, e que possuem grandes responsabilidades sociais.

São autoridades em medicamentos e, por questões éticas, humanísticas, técnicas e legais, jamais cometeriam ações tão abomináveis, como as que lhe foram imputadas em “A Grande Família” da última quinta-feira.

Um farmacêutico jamais iria prevaricar, dando “um jeitinho”, como fez o personagem Dr. Libório, dispensando antibiótico sem a apresentação da prescrição médica ou do dentista, nem um medicamento contra a insônia. Um farmacêutico sabe dos malefícios contidos na venda irracional desses produtos, a exemplo da resistência microbiana e da dependência psíquica.

Por isto, os profissionais, no Brasil inteiro – e sob a liderança do Conselho Federal de Farmácia -, sempre, defenderam o controle na venda de antibióticos e de outros produtos.

O Dr. Libório de “A Grande Família” é, portanto, um escroque e, pela pobreza manifestada em sua fala, é um leigo e não um farmacêutico. Por conseguinte, ele não traduz, em hipótese alguma, a natureza do farmacêutico.

Diante do exposto, solicitamos-lhe a correção dos equívocos.

Sem mais, agrademos pela atenção.

Jaldo de Souza Santos,
Presidente do Conselho Federal de Farmácia.
Telefone (61)2106-6535.
E-mail: presidencia@cff.org.br

 

 

Ilmo Sr. Luis Felipe Sá,
Diretor –Geral de “A Grande Família”
“TV Globo”.

 

Fonte: CFF
Autor: Jaldo de Souza Santos, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. E-mail presidencia@cff.org.br

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