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Brasileiros identificam proteína que pode ser usada em vacina para Aids

Brasileiros identificam proteína que pode ser usada em vacina para Aids

O tratamento desenvolvido por vacina terapêutica por pesquisadores das universidades federais de Pernambuco e do Rio de Janeiro e da universidade de São Paulo não é preventivo, mas pode melhorar a qualidade de vida dos doentes.

 

São dez anos de pesquisas em busca de uma nova medicação para os portadores do vírus HIV: a vacina terapêutica. Pesquisadores brasileiros conseguiram identificar uma proteína que vai ajudar a desenvolver no Brasil uma vacina para o tratamento da Aids. O trabalho foi feito por cientistas de três universidades no país: em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Pernambuco.

 

O tratamento desenvolvido por vacina terapêutica por pesquisadores das universidades federais de Pernambuco e do Rio de Janeiro e da universidade de São Paulo não é preventivo, mas pode melhorar a qualidade de vida dos doentes. Dezoito pacientes já testaram a vacina e a metade deles teve a carga viral reduzida a quase zero.

 

Os pesquisadores quiseram saber por que um grupo de pacientes reagiu melhor à medicação do que o outro. A resposta está nos fatores genéticos. As células de defesa dos pacientes que mais reduziram a carga viral produzem uma quantidade maior de uma proteína específica, chamada NALP.

 

“O papel desta proteína no combate ao vírus da Aids é reconhecer o vírus e chamar a atenção de outras proteínas inflamatórias que geram a cascata de eventos moleculares, visando à destruição do vírus mesmo”, afirma Sérgio Crovella, professor da UFPE.

 

A partir da presença da proteína NALP nas células de defesa, os pesquisadores desenvolveram um marcador genético, que permite identificar quais os pacientes mais resistentes e os mais vulneráveis ao vírus da Aids. A descoberta vai definir o critério de seleção dos doentes para os estudos e poderá melhorar a qualidade da vacina. O mais novo passo em direção à vacina terapêutica está sendo comemorado pela comunidade científica.

 

“Ajuda a gente a pensar melhor, a entender melhor o mecanismo da doença e da infecção, e a confecção mais inteligente da vacina”, diz Luiz Cláudio Arraes Alencar, afirma o pesquisador da UFPE.

 

Fonte: Jornal Hoje

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