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Medicamentos proibidos ainda continuam à venda

Medicamentos proibidos ainda continuam à venda

Proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essa semana, os medicamentos mazindol, femproporex e dietilpropiona continuam à venda nas principais farmácias de Belém. Ontem de manhã, a reportagem de O LIBERAL percorreu várias lojas das três maiores redes de farmácias atuantes no Estado e, apenas em uma delas, os funcionários tinham informações sobre a proibição dos anfetamínicos. “Os medicamentos foram proibidos, mas as farmácias ainda podem vender os que estão no estoque. Depois disso não receberemos novos lotes”, informou a farmacêutica de plantão em uma das lojas.

A reportagem procurou também as vigilâncias sanitárias do Estado e do Município, que segundo a representação da Anvisa, em Belém, é responsável pela fiscalização das farmácias, mas não obteve respostas. Continuam à venda nas farmácias de Belém, principalmente os medicamentos Desobesi, que é cloridrato de femproporex, e Fagolipo, à base de mazindol. Na maioria das farmácias, os funcionários demonstraram não ter nenhuma informação sobre a proibição dos medicamentos. Desde que apresente uma receita médica, qualquer pessoa pode adquirir qualquer um dos inibidores de apetites derivados de anfetamina.

MÉDICOS

Seguindo a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM), que ameaça entrar na Justiça contra a decisão da Anvisa, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) criticou, ontem, a proibição da venda de inibidores de apetite derivados de anfetamina. “Essa é uma decisão que prejudica tanto o trabalho dos médicos quanto o tratamento dos pacientes. Nem todos os pacientes reagem da mesma forma a determinadas medicações, por isso o médico precisa ter um leque variado de pelo menos três ou quatro medicamentos”, afirmou o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia.

Pela resolução da Anvisa, apenas a sibutramina continua liberada no país. “Alguns pacientes precisam de medicação para emagrecer, mas nem todos podem tomar sibutramina”, alegou Gouveia. Segundo o médico, ao invés de proibir a venda dos medicamentos, a Agência deveria exercer maior controle sobre a comercialização. “Na verdade, o que precisa existir é maior rigor na venda desses medicamentos para que não caiam nas mãos erradas. Muitas vezes, acontece de um paciente usar a mesma receita várias vezes e continuar tomando o medicamento de forma indiscriminada”, opinou.

Fonte: O Liberal

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