07 ago Droga ameniza os sintomas do Alzheimer
Pesquisadores da Yale School of Medicine, nos Estados Unidos, criaram uma substância capaz de reverter, em camundongos, os deficits cerebrais provocados pelo Alzheimer. O composto CT-2153 inibe os efeitos negativos da proteína STEP (abreviação de STriatalEnriched tyrosine Phosphatase), que é fundamental para a regulação da aprendizagem e da memória. Essas funções cognitivas são prejudicadas na doença degenerativa.
O alto nível da STEP impede o fortalecimento sináptico, processo que é necessário para a transformação de memórias de curto prazo em de longo prazo. Essa perturbação pode resultar em Alzheimer e em um grande número de distúrbios neuropsiquiátricos e neurodegenerativos, todos marcados por comprometimento cognitivo.
EM RATOS
Parasita da leishmaniose deixa mosquito mais forte Cientistas do Brasil e do Reino Unido descobrem que a leishmania faz com que o inseto reaja melhor à ação de micro-organismos ameaçadores, como bactérias. O efeito pode potencializar a disseminação da doença Liderados por Paul Lombroso, professor do Yale Child Study Center e dos departamentos de Neurobiologia e Psiquiatria da Yale School of Medicine, os pesquisadores estudaram milhares de pequenas moléculas procurando as que fossem capazes de inibir a atividade da STEP. Identificados, esses compostos inibidores foram testados em células cerebrais de ratos para examinar como eles efetivamente poderiam suspender os efeitos da proteína.
O CT-2153, que se apresentou mais promissor, foi testado em cobaias modificadas para ter o mal de Alzheimer. Como resultado, houve a reversão do comprometimento cognitivo em vários exercícios que afetavam a capacidade dos animais de lembrar objetos vistos anteriormente. De acordo com Lombroso, uma única dose da droga resultou em melhorias expressivas. Animais tratados com o composto eram indistinguíveis a partir de um grupo de controle em várias tarefas cognitivas, explica.
A equipe de pesquisadores testa atualmente o CT-2153 em outros animais, incluindo primatas. Se os resultados forem bem sucedidos, estaremos um passo mais próximo de testar se a droga é capaz de melhorar a cognição em humanos, diz Lombroso.
Fonte: Correio Braziliense
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