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Brasileiras se unem para entrar no mapa dos biológicos

Brasileiras se unem para entrar no mapa dos biológicos

Parcerias entre empresas brasileiras, multinacionais, laboratórios públicos e governo buscam colocar a indústria brasileira no mercado mundial de medicamentos biológicos.

Ramo dos mais promissores da indústria farmacêutica, a produção de remédios biológicos deve ter crescimento de vendas a taxas de 10% ao ano até 2020 e alcançar um valor de movimentação anual de US$ 290 bilhões, segundo a consultoria Persistence Global Market.

Mais complexos e caros do que os sintéticos, os biológicos são produzidos a partir de células vivas, submetidas a técnicas de engenharia genética e biotecnologia.

Quatro laboratórios brasileiros devem investir ao menos R$ 1,6 bilhão no desenvolvimento desses medicamentos nos próximos anos. A maior parte dos recursos virá de financiamento do BNDES.

Em parceria com multinacionais e laboratórios públicos, as empresas irão produzir biossimilares (remédios que possuem efeitos comparáveis aos originais) de sete medicamentos cujas patentes vão expirar até 2020.

A iniciativa segue o caminho da criação do mercado de genéricos no país, no final dos anos 1990. As empresas brasileiras entrarão no mercado produzindo o que já foi desenvolvido no exterior. A seguir, a partir do conhecimento adquirido no processo de transferência de tecnologia, espera-se que criem produtos inovadores, diz Pedro Palmeira, chefe de departamento do BNDES.

LANÇAMENTO

Há perspectivas de que produtos 100% nacionais sejam lançados em breve. O laboratório Cristália aguarda a aprovação da Anvisa para produzir uma pomada para tratamento de feridas feita a partir da enzima colagenase.

Diferentemente do produto similar disponível atualmente, a enzima desenvolvida pela empresa é feita a partir de substrato vegetal, o que elimina o risco de contaminação animal, diz Ogari Pacheco, presidente da Cristália.

A Bionovis, formada em 2012 a partir da parceria entre quatro indústrias nacionais para produzir medicamentos biológicos, também tem pesquisas para desenvolver seus próprios produtos.

Odnir Finotti, presidente da empresa, conta que a companhia irá investir US$ 75 milhões para sua primeira linha de medicamentos, hoje em fase de testes. A Bionovis não revela detalhes sobre os itens em desenvolvimento.

A empresa espera ter sua linha de produção montada no final de 2016 e prevê produzir os itens desenvolvidos por ela a partir de 2018.

Fonte: Folha de S. Paulo
Autor: FILIPE OLIVEIRA

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