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Aprovado remédio que trata diabetes e colesterol alto em apenas um comprimido

Aprovado remédio que trata diabetes e colesterol alto em apenas um comprimido

Foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA, órgão que regulamenta remédios e alimentos nos Estados Unidos), uma nova droga que combina substâncias usadas no tratamento de diabetes tipo 2 e também na redução de colesterol. O novo remédio se chama Juvisync e, em apenas uma cápsula, é capaz de lidar com esses dois problemas diferentes.

A sitagliptina é um dos compostos da nova droga e ajuda o corpo a diminuir o açúcar no sangue, enquanto a sinvastatina possibilita a redução do “mau colesterol”, que é o LDL. “É o primeiro produto a combinar as drogas para o tratamento desses dois problemas em apenas um comprimido”, explica Mary H. Parks, diretora da Divisão de Metabolismo e Endocrinologia Produtos no Centro do FDA.

Esse remédio passará a ser usado por 40% dos diabéticos que também apresentam problema de colesterol alto. Essas duas condições são fatores de risco para problemas cardiovasculares e são complicações que vêm da mesma síndrome metabólica, a qual também é responsável pela hipertensão.

Para atender melhor as necessidades de cada paciente, o remédio será disponibilizado em três doses diferentes. Em todas, a quantidade de sitagliptina será de 100 miligramas, e o que mudará serão as doses de sinvastatina, que serão de 10, 20 ou 40 miligramas. A empresa responsável pelo Juvisync prometeu fabricar posteriormente comprimidos com 50 mg de sitagliptina.

Recentemente, porém, a FDA se conscientizou de um possível dano da sinvastatina em pacientes diabéticos, já que ela pode aumentar o açúcar no sangue.

Porém, os riscos pareceram pequenos em contraposição aos benefícios que o combate ao colesterol alto pode oferecer aos diabéticos, reduzindo o risco de problemas cardíacos. Mesmo assim, as informações contidas no Juvisync explicitarão esse efeito colateral, e a empresa será obrigada a realizar estudos clínicos que analisem os efeitos da nova droga.

Diabetes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 346 milhões de pessoas no mundo têm diabates, e as mortes em decorrência desse problema devem dobrar entre 2005 e 2030. Ainda segundo a OMS, doenças cardiovasculares são as maiores causas de morte ao redor do mundo. No Brasil, são 10 milhões de diabéticos e 500 novos casos da doença surgem todos os dias, segundo dados do Ministério da Saúde.

Fonte: Exame

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