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Remédio reduz placas de proteína no cérebro

Remédio reduz placas de proteína no cérebro

Estudos anteriores indicavam que os neurônios de pacientes com Alzheimer não respondiam bem ao hormônio insulina e que pessoas com diabetes tipo 2 são mais propensas a desenvolver o Alzheimer.

Nesse tipo de diabetes, o organismo se torna resistente à insulina.

Já no Alzheimer, há o que eles chamam de nova forma de diabetes no cérebro, ou seja, a resistência ao hormônio ocorre no órgão e afeta os neurônios.

Embora não haja consenso definitivo sobre as causas exatas do Alzheimer, sabe-se que o cérebro acumula placas da proteína beta-amiloide que levam à morte das células nervosas.

Na verdade, é o acúmulo de pequenos grupos de beta-amiloide chamados oligômeros que leva à destruição das sinapses (a comunicação entre os neurônios).

Eles, desta forma, provocam a perda das funções dos neurônios e aumentam a resistência à insulina, importante na formação de memórias.

— Se os neurônios não respondiam mais à insulina, resolvemos tentar uma droga que resolvesse este problema, e os resultados foram melhores do que o esperado.

Ela conseguiu prevenir e reverter danos à memória em estágio avançado da doença — explica Ferreira. — Além de investigar o mecanismo de ambas as doenças, testamos a liraglutida, que simula os efeitos da insulina na célula, mas não é o hormônio em si.

Ela funciona para aqueles que não respondem à insulina diretamente e age por outras vias, como se fosse um atalho.

FÓRMULA INTRANASAL

Os testes foram feitos, no Rio de Janeiro, com camundongos e em neurônios isolados cultivados em laboratório. E no Canadá, com macacos.

A droga conseguiu bloquear o efeito tóxico dos oligômeros e reverter os danos à memória.

O próximo passo é investigar formas de adaptar a droga para agir apenas no cérebro sem afetar o resto do organismo.

A ideia é administrar a fórmula via intranasal.

— O diabetes provoca alterações vasculares que induzem à demência — afirma o endocrinologista Marcus Leitão, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). — Qualquer iniciativa que controle os sintomas pode retardar o surgimento do Alzheimer.

Fonte: O Globo

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Remédio reduz placas de proteína no cérebro

Remédio reduz placas de proteína no cérebro

Estudos anteriores indicavam que os neurônios de pacientes com Alzheimer não respondiam bem ao hormônio insulina e que pessoas com diabetes tipo 2 são mais propensas a desenvolver o Alzheimer.

Nesse tipo de diabetes, o organismo se torna resistente à insulina.

Já no Alzheimer, há o que eles chamam de nova forma de diabetes no cérebro, ou seja, a resistência ao hormônio ocorre no órgão e afeta os neurônios.

Embora não haja consenso definitivo sobre as causas exatas do Alzheimer, sabe-se que o cérebro acumula placas da proteína beta-amiloide que levam à morte das células nervosas.

Na verdade, é o acúmulo de pequenos grupos de beta-amiloide chamados oligômeros que leva à destruição das sinapses (a comunicação entre os neurônios).

Eles, desta forma, provocam a perda das funções dos neurônios e aumentam a resistência à insulina, importante na formação de memórias.

— Se os neurônios não respondiam mais à insulina, resolvemos tentar uma droga que resolvesse este problema, e os resultados foram melhores do que o esperado.

Ela conseguiu prevenir e reverter danos à memória em estágio avançado da doença — explica Ferreira. — Além de investigar o mecanismo de ambas as doenças, testamos a liraglutida, que simula os efeitos da insulina na célula, mas não é o hormônio em si.

Ela funciona para aqueles que não respondem à insulina diretamente e age por outras vias, como se fosse um atalho.

FÓRMULA INTRANASAL

Os testes foram feitos, no Rio de Janeiro, com camundongos e em neurônios isolados cultivados em laboratório. E no Canadá, com macacos.

A droga conseguiu bloquear o efeito tóxico dos oligômeros e reverter os danos à memória.

O próximo passo é investigar formas de adaptar a droga para agir apenas no cérebro sem afetar o resto do organismo.

A ideia é administrar a fórmula via intranasal.

— O diabetes provoca alterações vasculares que induzem à demência — afirma o endocrinologista Marcus Leitão, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). — Qualquer iniciativa que controle os sintomas pode retardar o surgimento do Alzheimer.

Fonte: O Globo

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