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Mogi planeja implantar pontos para descarte de medicamentos

Mogi planeja implantar pontos para descarte de medicamentos

A Prefeitura de Mogi das Cruzes planeja implantar até o início de 2013 pontos específicos para o descarte de medicamentos. Seis postos devem ser instalados em diferentes regiões da cidade. O objetivo é oferecer à população um programa de conscientização da correta destinação dos remédios.  

De acordo com Susana Herrera, integrante da Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Farmácia, a ideia é desenvolver também uma cartilha para mostrar à população os problemas do descarte incorreto de medicamentos. Ela diz que a implantação do projeto ainda depende de uma previsão orçamentária e esbarra na falta de estrutura das empresas coletoras de lixo.

Hoje, alguns municípios como Santa Isabel e Biritiba Mirim dão como opção o descarte dos remédios diretamente nas unidades básicas de saúde.

A cidade de Guararema, no entanto, não aceita para o descarte remédios comprados em farmácias e drogarias. Segundo a Secretaria da Saúde da cidade, para evitar o descarte incorreto, são fornecidos medicamentos fracionados, na quantidade necessária para o tratamento de cada paciente.

Danos ambientais
Os malefícios do uso incorreto de medicamentos já são bastante conhecidos. O que muita gente não sabe é que o descarte incorreto dos remédios também é responsável por problemas tão graves quanto os oferecidos pela automedicação. Muitas pessoas descartam os remédios que não são mais utilizados em casa no ralo da pia ou no lixo doméstico. A prática, apesar de comum, é responsável por graves danos ao meio ambiente e à saúde de outras pessoas.

Segundo Juliana Silveira de Paiva Lunardi, responsável pelo Centro de Estudos Laboratoriais Farmacêuticos da Universidade de Mogi das Cruzes, os malefícios do descarte incorreto de medicamentos são inúmeros. “Em alguns casos, o descarte incorreto pode trazer riscos a pessoas que, por ventura, possam encontrá-los e tomá-los, podendo levar a graves situações de intoxicação”, aponta. De acordo com Juliana, há também a contaminação do solo, da água e de animais.


Para a farmacêutica, o descarte incorreto de antibióticos, por exemplo, pode ser responsável pelo surgimento de um número cada vez maior de bactérias resistentes, demandando o desenvolvimento de remédios ainda mais potentes.


A população deve também ficar atenta ao descarte das chamadas embalagens primárias. “Embalagem primária é aquela que está em contato direto com o produto e, portanto, apresenta resíduos do mesmo”, explica a farmacêutica.


Descarte consciente
Juliana diz que o ideal é as pessoas avaliarem periodicamente os medicamentos que têm em casa, com o intuito de identificar aqueles com a validade já expirada. “Estes produtos deverão, então, ser separados dos demais e encaminhados para os postos de coleta que o município dispõe”, explica.


Fonte: G1

 

 

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