13 out Manifesto dos Fiscais do CRF/PA
Nós, farmacêuticos e membros da equipe de fiscalização do Conselho Regional de Farmácia do Pará, manifestamos nossa extrema contrariedade a algumas afirmações não condizentes com a realidade sobre o trabalho desenvolvido por cada um de nós em toda a extensão do estado do Pará. Buscamos, afinal, ser valorizados e reconhecidos como farmacêuticos e colegas que trabalham em favor da nossa profissão. E queremos ser respeitados como fiscais e, sobretudo, seres humanos que dedicam corpo e alma para garantir a valorização da profissão farmacêutica.
Somos farmacêuticos, concursados, com total autonomia para desenvolver nossas atividades de acordo com o previsto na legislação vigente, e com compromisso estritamente com a instituição CRF/PA. Cumprimos diariamente nosso papel movidos pela ética, comprometimento e respeito, fiscalizando o exercício da profissão de acordo com o previsto pela legislação vigente e buscando assegurar as prerrogativas de cada colega farmacêutico do estado.
Nosso serviço de fiscalização tem se mantido entre os três mais efetivos do Brasil segundo dados divulgados pelo Conselho Federal de Farmácia – um índice que nos enche de orgulho, e principalmente ao considerarmos as dimensões gigantescas do estado do Pará. E, sem dúvidas, esse número é resultado de muito trabalho. Abnegações. Ausências. Noites em claro. Horas em estradas e barcos. Dificuldades climáticas. Problemas na malha rodoviária. Que são atenuadas por um sentimento de cuidado e responsabilidade com nossa categoria e com a sociedade, que precisa diariamente dos nossos serviços.
Visitamos semanalmente centenas de farmacêuticos que são testemunhas da nossa caminhada. Caminhada que, novamente, é alvo de uma tentativa de desconstrução que nada tem a somar para a categoria farmacêutica. Tais tentativas são sem sucesso, afinal, trabalhamos dentro da legalidade, com dedicação e amor.
Atacar o serviço de fiscalização com afirmações vazias e prometendo ilegalidades é, no mínimo, irresponsável. E ofende não somente o trabalho dos fiscais como indivíduos; e sim, busca diminuir a importância de um serviço que garante empregabilidade, respeito e prerrogativas profissionais a milhares de farmacêuticos no Pará. Afinal, onde não há fiscalização, há desemprego. Onde não há fiscalização, há gestores que acreditam que o farmacêutico não é importante. Onde não há fiscalização, há desrespeito. Onde não há fiscalização, há empresários que não acreditam que devem contratar farmacêuticos. E nós, farmacêuticos-fiscais, não deixaremos esse desrespeito prevalecer nunca. E, continuaremos cumprindo nosso papel de fazer com que nosso dever garanta os seus direitos como farmacêuticos!
Augusto Nelson Carvalho de Oliveira (CRF: 639)
Antonio César Rodrigues Gomes (CRF: 1868)
Alexandre Pinheiro da Silva (CRF: 2904)
Pedro Paulo Lima Gallotte Junior (CRF: 3296)
Jaqueline de Freitas Rodrigues (CRF: 2269)
Thyago da Costa Vilhena (CRF: 3936)
Serviço de Fiscalização do CRF/PA
Nenhum comentário