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Laboratórios querem indenização por vacinas aceleradas contra ebola

Laboratórios querem indenização por vacinas aceleradas contra ebola

Fabricantes de remédios estão buscando algum tipo de indenização de governos ou agências multilaterais contra possíveis prejuízos ou processos que surjam do amplo uso emergencial de novas vacinas contra o ebola na África.

Embora o problema não vá atrasar o trabalho atual da indústria de acelerar a produção e os testes clínicos de três vacinas experimentais, o assunto deve ser discutido em uma reunião de alto escalão em Genebra nesta quinta-feira (23).

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, vai comandar a reunião, que inclui executivos da indústria, representantes de países, inclusive aqueles afetados pelo Ebola, agências reguladoras de medicamentos e financiadores.

O presidente-executivo da GlaxoSmithKline, Andrew Witty, disse que um sistema de indenizações faz sentido devido à situação extraordinária, na qual as companhias estão agora sendo encorajadas pela OMS a acelerar o fornecimento de vacinas inovadoras em questão de meses em vez de anos.

Vírus sem cura
Atualmente não há uma vacina comprovada contra o ebola, e as companhias farmacêuticas vinham sendo relutantes no passado em investir na área, já que a oportunidade comercial é pequena. Possíveis prejuízos ou processos que surjam do uso de novas vacinas representariam um obstáculo adicional.

Witty disse que as indenizações não são uma preocupação para a fase inicial de testes, quando milhares de doses devem ser fornecidas para trabalhadores de saúde de linha de frente como parte de um programa de testes clínicos em janeiro, mas será necessário quando as vacinas forem aceleradas para um uso muito mais amplo.

“Acredito que é razoável que haja algum nível de indenização, pois a vacina está essencialmente sendo usada em uma situação de emergência antes que todos tenhamos a chance de confirmar seu perfil absoluto”, disse ele à rádio BBC.

Os principais laboratórios dizem estar prontos para trabalhar juntos para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra o Ebola, e a reunião em Genebra deve discutir maneiras de otimizar o processo e assegurar que haja recursos financeiros adequados.

Números da epidemia
A epidemia de ebola já matou 4.877 pessoas, de um total de 9.936 infectadas, de acordo com o balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (22). Os números referem-se aos  casos registrados até o dia 19 de outubro. As ocorrências foram na Guiné, Libéria, Serra Leoa, Espanha, Estados Unidos, Senegal e Nigéria. Estes dois últimos países foram declarados livres da doença em 17 e 19 de outubro, respectivamente.

Na Guiné, Libéria e Serra Leoa, a transmissão continua intensa, de acordo com a OMS, principalmente nas capitais dos três países. A organização acredita que o número de casos ainda é subestimado, sobretudo na capital da Libéria, Monróvia. Nos Estados Unidos e na Espanha, onde houve trasmissões localizadas, autoridades continuam monitorando pessoas que possivelmente tiveram contato com os pacientes.

Fonte: G1 Saúde

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