07 mar Farmácias passam a vender mais que remédios e viram alvo de assaltos
Crimes têm assustado na Região Metropolitana de Belém. PM diz que não atua nas farmácias porque elas são da iniciativa privada.
Criminosos têm um novo alvo na Região Metropolitana de Belém: são farmácias que, além de remédios, vendem produtos eletrônicos.
Um casal conversa com o vendedor. De repente o homem saca o revólver e obriga o atendente a entregar celulares e tablets. A mulher guarda os aparelhos em uma sacola e os ladrões deixam o local tranquilamente.
Em outro assalto, um bandido entra armado, enquanto o comparsa rende uma funcionária na porta da farmácia. Trinta celulares foram roubados. Em outro, o assaltante intimida os clientes até o comparsa deixar o estoque levando 70 aparelhos de celular.
Só na semana passada, uma rede de farmácias de Belém foi assaltada quatro vezes. A gente não pode fazer nada, é mesmo só pedir para Deus guardar e proteger todos nós, diz uma vítima.
Segundo a polícia, as farmácias se tornaram alvo dos assaltantes depois que a maioria dos estabelecimentos passou a vender muito mais do que apenas remédios. Além de celulares e tablets, é comum encontrar drogarias que vendem relógios, brinquedos, roupas e até objetos de decoração.
De acordo com as investigadores, os bandidos preferem agir nas farmácias porque o aparato de segurança costuma ser menor se comparado ao de uma grande loja de departamento ou de telefonia, por exemplo.
Os assaltos às farmácias causam dano material e psicológico em todos os funcionários, farmacêuticos, atendentes e fiscal de loja, afirma Marcelo Brasil, do Conselho Regional de Farmácia.
A Polícia Militar do Pará alegou que não atua especificamente nas farmácias porque elas são da iniciativa privada e devem ter vigilância particular.
Fonte: G1/Bom dia Brasil
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