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Consumo de genéricos para doenças crônicas poderia dobrar, revela estudo

Consumo de genéricos para doenças crônicas poderia dobrar, revela estudo

Os brasileiros já perderam o medo de usar genéricos. Tanto que hoje quase um terço dos medicamentos comprados nas farmácias se enquadra nessa categoria. No entanto, um estudo inédito da consultoria Orizon mostrou que os consumidores nacionais com pressão alta, colesterol elevado e diabetes poderiam consumir o dobro do volume atual de genéricos, chegando até 60%.

Responsável pelas transações com cartões de convênios médicos, a Orizon é praticamente uma espécie de “Cielo” de planos de saúde, por onde são administrados cerca de 18 milhões das 49 milhões de vidas existentes no sistema de saúde suplementar. Por isso, a empresa conseguiu mapear entre 14.425 pacientes do Programa de Benefício de Medicamento que passam pela sua rede entre os anos de 2009 e 2012. 

“O programa se caracteriza pela substituição do medicamento de referência por genéricos, sempre que o preço deste for inferior ao do remédio de marca, uma vez que a troca é autorizada pelo médico e paciente”, explica o executivo de negócios corporate da Orizon, Leopoldo Veras da Rocha. 

O executivo explica que, por circularem muitos dados em sua rede, a empresa começou a desenvolver uma área de inteligência de mercado e de economia de saúde. “No caso do genérico, descobrimos que, desde que foi lançado no Brasil, em 1999, os genéricos tinham uma expectativa de expansão muito maior, que nunca se concretizou”, diz. Isso ocorreu por três fatores, conforme o executivo: falta de avanço da indústria (que muitas vezes também tem o medicamento de marca), resistência que ainda existe entre os médicos e mudança de indicação na farmácia pelo remédio de marca. 

O levantamento concluiu que houve um aumento superior a 80% na participação de genéricos nas três patologias estudadas: diabetes mellitus (80%), hipertensão (114%) e dislipidemia (132%) quando havia troca possível por genéricos. “Esse resultado mostra que o Brasil tem grande chance de avançar nesta área. Uma vez que há escassez de recursos para a saúde, a substituição dos medicamentos de marca por genéricos é uma oportunidade de levar mais eficiência para o setor, já que uma parcela maior da população passa a ter acesso ao tratamento de doenças crônicas, reduzindo custos de tratamentos médicos”, analisa o executivo. 

Os medicamentos genéricos foram introduzidos no mercado brasileiro em 1999, com preços 40% menores do que os remédios de referência.


Fonte: DCI

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Consumo de genéricos para doenças crônicas poderia dobrar, revela estudo

Consumo de genéricos para doenças crônicas poderia dobrar, revela estudo

Os brasileiros já perderam o medo de usar genéricos. Tanto que hoje quase um terço dos medicamentos comprados nas farmácias se enquadra nessa categoria. No entanto, um estudo inédito da consultoria Orizon mostrou que os consumidores nacionais com pressão alta, colesterol elevado e diabetes poderiam consumir o dobro do volume atual de genéricos, chegando até 60%.

Responsável pelas transações com cartões de convênios médicos, a Orizon é praticamente uma espécie de “Cielo” de planos de saúde, por onde são administrados cerca de 18 milhões das 49 milhões de vidas existentes no sistema de saúde suplementar. Por isso, a empresa conseguiu mapear entre 14.425 pacientes do Programa de Benefício de Medicamento que passam pela sua rede entre os anos de 2009 e 2012. 

“O programa se caracteriza pela substituição do medicamento de referência por genéricos, sempre que o preço deste for inferior ao do remédio de marca, uma vez que a troca é autorizada pelo médico e paciente”, explica o executivo de negócios corporate da Orizon, Leopoldo Veras da Rocha. 

O executivo explica que, por circularem muitos dados em sua rede, a empresa começou a desenvolver uma área de inteligência de mercado e de economia de saúde. “No caso do genérico, descobrimos que, desde que foi lançado no Brasil, em 1999, os genéricos tinham uma expectativa de expansão muito maior, que nunca se concretizou”, diz. Isso ocorreu por três fatores, conforme o executivo: falta de avanço da indústria (que muitas vezes também tem o medicamento de marca), resistência que ainda existe entre os médicos e mudança de indicação na farmácia pelo remédio de marca. 

O levantamento concluiu que houve um aumento superior a 80% na participação de genéricos nas três patologias estudadas: diabetes mellitus (80%), hipertensão (114%) e dislipidemia (132%) quando havia troca possível por genéricos. “Esse resultado mostra que o Brasil tem grande chance de avançar nesta área. Uma vez que há escassez de recursos para a saúde, a substituição dos medicamentos de marca por genéricos é uma oportunidade de levar mais eficiência para o setor, já que uma parcela maior da população passa a ter acesso ao tratamento de doenças crônicas, reduzindo custos de tratamentos médicos”, analisa o executivo. 

Os medicamentos genéricos foram introduzidos no mercado brasileiro em 1999, com preços 40% menores do que os remédios de referência.


Fonte: DCI

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