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Anvisa quer genéricos disponíveis rapidamente

Anvisa quer genéricos disponíveis rapidamente

A Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária) quer tornar mais rápida a chegada ao mercado de medicamentos genéricos, principalmente os de alto custo.

Venceu no domingo, dia 25, o prazo final da consulta pública sobre novas regras para os medicamentos de referência, A maior novidade da proposta é a obrigatoriedade de que os fabricantes destes medicamentos forneçam os produtos para aquisição.

Segundo a Anvisa, isso garante que os laboratórios pos¬sam fazer os testes de bioequivalência necessários para o registro de genéricos e similares.

“De fato é difícil obter alguns remédios para fazer os testes necessários e os fabricantes não têm interesse em disponibilizá-los. Mas isso deve mudar agora com as novas medidas da Anvisa”, afirmou Odnir Finotti, presidente da Progenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).

Para comprovai que o medicamento genérico tem o mesmo efeito que o de referência, o governo exige que os laboratórios façam estudos comparando o produto pronto com o que será registrado.

Porém, é necessário que o medicamento de referência se – já adquirido no mercado. Nos casos de medicamentos de uso apenas hospitalar ou distribuídos em programas específicos, os laboratórios que desenvolvem os estudos podem ter dificuldade em adquirir o medica-mento de referência, atrasando a entrada de novos genéricos no mercado.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a medida deve acelerar a entrada de concorrentes no mercado brasileiro para os tratamentos de alto custo e com poucas alternativas terapêuticas disponíveis, o que vai facilitar o acesso do remédio ao paciente.

“As empresas reduzirão o tempo para o registro de um novo medicamento, pois não terão dificuldades em ter acesso aos produtos de referência para teste”, disse Barbano.

ECONOMIA

Finotti calcula que apenas em um dos medicamentos, o Glivec, da Novartis, usado para o combate à leucemia, o Ministério da Saúde vai economizar pelo menos R$105 milhões por ano com a abertura do mercado para a versão genérica.

“O remédio com o princípio ativo do Glivec, o mesilato de imatinibe, deve ficar entre 35% a 40% mais barato em sua versão genérica”, calcula o presidente da Progenéricos.

Em nota, a Anvisa afirmou que não há prazo definido para a implementação das medidas, mas a expectativa é de que isso ocorra até junho.

Fonte: Diário de São Paulo

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