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Conselho regional de farmácia do Estado do Pará
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Farmadoc – 3º Edição

Formada em Farmácia pelo Cesupa, Dra. Natalia de Lira Moura é especialista em saúde da mulher e da criança, pela UEPA e em Vigilância em Saúde pela Famerp. Em uma conversa com o Conselho Regional de Farmácia do Pará, falou um pouco sobre sua experiência na residência em vigilância em saúde em outro estado, mais precisamente em São Paulo.

Sua motivação para fazer residência em São José do Rio Preto era aprimorar os conhecimentos da área, que é pouco explorada na graduação. No tempo de estagiária em farmácia hospitalar, frequentou o Hospital Barros Barreto e Ophir Loyola, onde observava residentes de farmácia e achava a realidade distante, mas sempre almejou e sonhou com as especializações.

Fazer a residência longe de casa e no contexto de início da pandemia foi seu maior desafio. Durante a residência, a Dra. Natália atuou na linha de frente da pandemia em São José do Rio Preto, reportando relatórios de óbitos e internações, além de ter participado da vacinação de profissionais da saúde. “Essa parte de números que a gente acha que não mexe, mexe sim. Você vê só números crescendo, óbitos crescendo, foi um momento bem difícil”, relata Natália.

A residência iniciou praticamente junto com a pandemia, então era tudo muito novo, tanto para Natália quanto para os setores em que ela atuava, sendo um momento de difícil decisão sobre suas funções e como seria o desenrolar de sua residência. O programa teve que se adequar às mudanças causadas pela pandemia e isso acabou afetando o estudo, que teve o maior foco apenas na pandemia.

Além da pandemia, o choque cultural foi uma circunstância que afetou também. Estar em um ambiente novo, sem conhecer ninguém e não tendo o mesmo acolhimento que tinha em casa com a família, a Doutora conta que se sentiu tentada a desistir muitas vezes, mas ainda assim, pensando em seu futuro, persistiu na residência.

Atualmente, atua como Farmacêutica na UPA de Paragominas e possui dois projetos em mente: implantar um serviço farmacêutico de processos de imunização em parceria entre o SUS e farmácias privadas. O segundo é o projeto de vigilância em saúde onde o foco principal é em determinados grupos de risco do município (moradores em situação de rua e garotas de programa), fazendo busca ativa desse grupo para disponibilizar atendimento básico de saúde, distribuição de preservativos, acesso a medicamentos básicos, aconselhamento e testagem rápida, entre outros serviços com foco preventivo.

Apesar dos desafios enfrentados, Natália sempre teve como norte sua qualificação profissional para aplicar na cidade em que atua, por isso, desistir nunca foi uma opção. Por ela e por toda a população que dela precisa. À Natália, parabenizamos seu esforço desses anos e desejamos sucesso em seus próximos passos!

 

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